sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

114th station_QUESTION JOHN 10.22-42


"Haters gonna hate."
Os religiosos tem a tendência a acreditar que são melhores que os outros. Sempre. E nessa disposição eles levantam questionamentos, argumentos e até mandamentos, pra provar por A + B que são mais elevados, merecedores e chatos do que o restante do mundo. Mesmo os que não se consideram religiosos, as vezes agem da mesma forma. Pessoas que buscam tirar vantagem em toda e qualquer situação, que se fizeram na vida as custas dos outros, que ao invés de "subir" prefere rebaixar os que estão em volta. Bem provável que você conheça alguém assim. Talvez você seja assim.

Era inverno em Jerusalém. Durante a Festa da Dedicação Jesus estava no Templo andando pelo Pórtico de Salomão, quando os judeus o rodearam e perguntaram:
–Quanto tempo ainda vai nos deixar na dúvida? Se o senhor é o Cristo, diga logo de uma vez!
–Eu já disse, e vocês não acreditam em mim. É só olhar pras coisas que eu tenho feito em nome do meu Pai. Apesar disso, vocês não creem em mim porque não são minhas ovelhas. As minhas ovelhas reconhecem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. Eu dou pra elas a vida eterna, então elas nunca vão morrer. Ninguém pode arrancá-las da minha mão, porque meu Pai me deu todas elas, e Ele é mais poderoso do que todos. Porisso ninguém pode arrancar nenhuma das mãos dEle. Eu e o Pai somos um, em vontade e essência.
Jesus sempre foi muito sábio em suas respostas. Ele não omitia os fatos, sempre dizia a verdade, nunca manipulou as palavras pra dar a entender outra coisa diferente do que realmente era. A autenticidade de Cristo é algo impressionante. Embora sempre dissesse a verdade, geralmente verdade que não queria ser ouvida, muitos se revoltavam contra Ele. Se revoltavam porque a verdade de Jesus confrontava a mentira deles. A Sua verdade revelava o pecado deles. E embora estivesse apenas respondendo uma pergunta que eles mesmos fizeram, e dizendo justamente o que eles esperavam ouvir, os judeus se revoltaram mais uma vez e tomaram pedras para atirar nele.

–Pela vontade de Deus eu tenho feito muitas obras boas. Por qual delas vocês pretendem me apedrejar?
–Não é por nenhuma obra boa que vamos te apedrejar, mas por blasfêmia! Porque você é um simples homem e declara que é Deus!

Quase todas as vezes em que os judeus se reuniam pra perguntar algo pra Jesus, queriam na verdade induzi-lo a dar uma resposta que fosse comprometedora, ou que desse margem pra alguma acusação, contra a lei dos judeus, ou contra o império romano, e assim, acusá-lo, prendê-lo e matá-lo. Nesse caso não foi diferente. Isso é muito nítido pelas palavras dos próprios judeus. "Você é o Cristo que veio de Deus? diga logo, por favor!" (…) "Blasfêmia! Você está dizendo que é igual a Deus?"

–Na própria Lei de vocês está escrito "Vocês são deuses, filhos do Deus altíssimo"(Salmo 82.6). Bem, se a Bíblia chama de deuses aqueles à quem foi destinada a Palavra de Deus, e a Bíblia não pode ser anulada, por que vocês acusam de blasfêmia aquele que realmente é o Cristo por dizer "Sou filho de Deus"? Se o que eu faço não são as obras de Deus, então desconsiderem tudo o que digo, mas se o que faço realmente é a vontade de Deus, então pelo menos acreditem no que eu tenho feito. Assim vocês serão convencidos de que o Pai está em mim e eu nele.

E mais uma vez tentaram prender Jesus, mas ele (jogou uma bomba de fumaça ninja e) fugiu no meio da multidão. Jesus atravessou o rio Jordão outra vez e foi para o lugar onde João Batista começou seu ministério, e muitos o seguiram e diziam "João nunca fez nenhum milagre, mas tudo o que disse sobre esse tal de Jesus era verdade"

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