quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

111st station_GUIDE JOHN 9.35-41


"Quem vê não precisa de mais provas. Toda a discussão e debate não convencem como a experiência."
Russell P. Shedd

Essa semana meu relógio estragou, então fui ao shopping a procura de um novo.
O primeiro relógio que me lembro de ter tido, foi por volta da 5ª série, achei ele no campo de areia do colégio, todo riscado e zuado. Minha mãe trocou a bateria dele, e fiquei com esse relógio desde 1998 até 2008. 10 anos usando o mesmo relógio até o dia 30 de dezembro de 2008 quando assaltaram minha casa e levaram meu relógio. Eu sou do tipo de pessoa que não consegue ficar muito tempo sem relógio, daqueles que tem a marca de sol no braço que até dói a vista de tão claro. Na mesma semana fui ao centro comprar um relógio, paguei 18 reais no relógio mais barato, menos feio e menos vagabundo que achei… ele morreu essa semana.
Sendo assim, não estou muito acostumado a comprar relógios, muito menos em joalherias e coisas assim. No shopping, fui a algumas joalherias ver os relógios. Não me admirava nem um pouco o fato de não ser atendido por ninguém nas joalherias. Tipo entrar na loja, olhar, olhar, olhar e as vendedoras todas no balcão fofocando, talvez pensando "Esse aí não deve ter 50 reais no bolso!" e eu não estava mesmo com roupa de quem vai comprar relógio, muito menos naquele tipo de loja. E é bem possível que você já tenha sentido algo assim também. Essa sensação de "Não-pertencer". No último segundo achei um relógio razoável, num modelo bem diferente do que estou acostumado, mas a vendedora era uma senhora simpática que me atendeu muito bem.
Minha história do relógio foi um exemplo ridículo, comparado ao que esse cara de João 9 passou. Ele nasceu cego, numa família pobre e vivia pedindo esmolas. Pela sua cegueira, devia ser cuidado pelos pais, mas não era. Quando ficasse velho, o pai deveria ser cuidado pelo filho, mas não seria. Porque esse pais não davam a mínima pro filho cego. Pior de tudo, memso quando ele foi curado e voltou a enxergar, os pais preferiram manter o prestígio dos líderes sócio-religiosos à abraçar e acolher o filho mendigo. Levaram ele pra ser examinado e interrogado sobre sua cura, mas ele só dizia "Um homem chamado Jesus me curou e agora estou vendo! Só isso que posso dizer." A experiência dele falava muito mais alto do que qualquer voz de rejeição, acusação ou dúvida que poderia surgir em sua mente. Ele não se revoltou contra os pais quando estes se fizeram indiferentes à sua cura. Mas ele estava louco pra ver o rosto do seu Salvador, daquele que havia aberto seus olhos. …daquele que tinha esfregado cuspe em seus olhos.
Depois de discutir com os líderes religiosos dizendo "Vocês dizem ser homens de Deus, mas não conhecem nada sobre Jesus, e Ele faz milagres e cura pessoa. Tem que ver isso aí hein? Se Ele não fosse de Deus, não poderia fazer nada disso!" ele foi expulso da sinagoga. Talvez ele tenha sido jogado pra fora, se levantou meio perdido, ainda descobrindo como se localizar através das formas, cores e luz. Descobrindo sua nova vida, aprendendo a viver em uma nova condição. É justamente nessa hora que Jesus aparece.
–Oi, você crê no Filho do Homem?
–Quem é Ele, senhor? Quem é o messias pra que eu creia nele? Ele me curou, mas eu não o vi.
–Você já o viu sim. Na verdade, está falando com ele nesse exato momento.
–Eu creio!
E dizendo isso, o rapaz adorou Jesus. E Jesus disse:
–Eu vim nesse mundo pra trazer julgamento. Pra fazer com que os cegos vejam e os que vêem fiquem cegos.
Como não podia faltar uma última alfinetada, os fariseus, escutando o que Jesus disse disseram:
–Ah vá! Por acaso nós também somos cegos?
Jesus estava falando sobre a cegueira espiritual, sobre o pecado. Aqueles que são cegos, reconhecem que precisam de um guia, precisam de visão. Mas os que pensam que enxergam, são orgulhosos e se consideram auto-suficientes.
–Se vocês se considerassem cegos, aceitariam salvação e não seriam culpados de pecado. Mas como vocês pensam que enxergam continuam cegos para a verdade, e o pecado de vocês permanece.
#JESUS WINS#

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