quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

125th station_MISINTERPRETED JOHN 13.1-11


Há pouco tempo tivemos eleições. Estava em dúvida sobre em quem votar pra vereador, mas aí resolvi votar no vereador do meu bairro, que tem feito(na medida do possível)um bom trabalho. Do centro até a entrada da minha casa, a rua é asfaltada, da minha casa pro bairro, é terra. E quando tenho que passar por aquela parte é um saco, principalmente por causa do nosso clima aqui em Curitiba, o carro fica cheio de poeira.
Há dois mil anos atrás a poeira não devia ser muito diferente. Diferente de mim, Jesus e os discípulos não tinham carro, então todo o trajeto e as viagens eram feitas a pé geralmente. Também vale lembrar que esse bando não era da "alta classe"(na verdade estavam mais pra turma do fundão da escola pública), o grupo de Jesus era formado por operários, pescadores, militantes, carpinteiros. Talvez o mais "cuidadoso" de todos fosse Judas, que cuidava do dinheiro, mas não preciso nem falar que ele não é o herói da história.
Jesus decidiu ensinar aos discípulos sobre a humildade, mas isso eu explico melhor no proximo post. Por enquanto vou me ater à um momento específico registrado aqui.
Jesus sabia que estava chegando a hora de ser entregue, torturado e morto. Durante a ceia ele se apronta com uma toalha e uma bacia com água, e começa a lavar os pés dos discípulos. Pedro não entende o que Jesus está fazendo(e muitas vezes, acho que nem nós entendemos de verdade)e se recusa:

—Mestre, o Senhor vai lavar os meus pés?
—Você não entende o que estou fazendo agora, mas depois vai entender, ok? Dá aqui o pé.
—O senhor nunca vai lavar meus pés! Não posso aceitar isso!
—Se eu não lavar seus pés, você não terá parte comigo, Pedro.
—Po, mas se é assim, lave minha cabeça, minhas mãos...
—Não, cara. Só vou lavar os pés, banho cê toma em casa. Me dá aqui esse pé. Quem já tomou banho está limpo, agora só preciso lavar os pés. Vocês estão limpos, mas nem todos.

Lavar os pés era serviço dos escravos, Jesus se coloca aqui como servo, exemplo de humildade. Lavar os pés não é um ritual de purificação. Naquele momento, era uma simples necessidade, pela limpeza. Jesus não estava instituindo "lavar os pés" como uma obrigação religiosa, ou como um simbolismo espiritual. Não era o ato de lavar os pés que era importante, mas o contexto no qual o ato foi realizado.
Jesus, Deus homem, se oferecendo humildemente pra servir seus amigos. O Deus santo, lavando os pés dos pecadores. A ideia é que assim como Jesus, devemos servir uns aos outros, não nos preocupando com "hierarquias religiosas". Mas Pedro não entendeu isso. Ele relacionou a lavagem à comunhão com Deus. Ele trocou o significado pelo objeto. Ele não entendeu que Jesus estava sendo servo e humilde, ele achou que a lavagem tinha algum sentido religioso. Isso explica ele ter pedido pra Jesus lavar suas mãos e sua cabeça. Mas o sentido não estava na lavagem dos pés, o que explica Jesus ter corrigido Pedro. Ele podia ter dito: "Puxa, Pedro! Como você é demais, olha só, sempre querendo mais de Deus, se entregando corpo e alma! Assim que Deus gosta, tem que ser pró-"
Mas ele não disse isso. Ele corrigiu. ativo
Muitas vezes, nós na igreja hoje, acabamos interpretando errado as coisas, e valorizando mais os objetos e símbolos do que o significado. Perdemos a essência do que Deus quer nos dizer, e nos apegamos à religião.
Fique esperto
...e lave os pés(dos outros).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

124th station_PATH JOHN 12.44-50

Você já foi a um museu de cera? Confesso que tenho curiosidade, mas nunca tive a oportunidade de visitar um que realmente me desse vontade de ser visitado. E acho que não tive vontade porque não me convenceram. As vezes vemos fotos de réplicas e estátuas tão fiéis que dá até medo, realmente impressionam e confundimos com a pessoa representada. Mas muitas são feitas com qualidade inferior, seja no material ou na própria modelagem, e facilmente percebemos que são falsos.
Como você definiria um "representante fiel"?
Trabalhando com os retratos eu tenho a missão de representar a pessoa de maneira convincente, interessante, cativante(senão não pagam). Muitas vezes eu procuro um detalhe, uma característica, um gesto, algo que marque e identifique essa pessoa, mas é difícil, muito difícil representar a pessoa em sua totalidade e essência.
"Quem crê em mim, não crê somente em mim, mas crê naquele que me enviou. Pois quem vê a mim, vê aquele que me enviou. Eu vim como uma luz para brilhar nesse mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça na escuridão."
Ok, essa frase é muito boa. Ela nos revela bastante sobre a relação de intimidade e a unidade de Jesus como Filho com Deus Pai. Ele se garante como representante fiel. Quando cremos nele, cremos no Pai, quando o vemos, vemos o Pai, quando o conhecemos, conhecemos o Pai.
Sabemos que Deus(Pai, Filho e Espírito Santo) nos criou a sua imagem e semelhança. E também sabemos que por causa da queda nós nos distanciamos de Deus e o pecado corrompeu essa imagem e semelhança. Isso significa que a humanidade tem um caminho a percorrer de volta ao "seu lugar". Com o tempo, a dureza do nosso coração, a intensidade da maldade e tudo o mais que o pecado nos trouxe, seja em causa ou efeito, seguimos nosso próprio caminho para longe de Deus e seu amor.
Precisamos voltar.
"Se alguém me ouvir e não me obedecer, não sou eu o juiz dele; pois eu vim para salvar, e não para julgar o mundo. Mas todo aquele que me rejeita e despreza minha mensagem, será julgado no dia do juízo pelas verdades que eu tenho falado. Porque essas não minhas próprias ideias; pelo contrário, o Pai que me enviou me disse que o que eu deveria falar a vocês. Eu sei que os ensinos dEle conduzem à vida eterna; por isso, tudo o que eu digo é exatamente o que o Pai me mandou dizer!"
Nosso caminho de volta consiste em viver a redenção proposta por Cristo em seu sacrificio na cruz. Ele já trilhou o caminho que nós nunca conseguiríamos trilhar. Pela sua graça podemos viver nessa redenção, podemos desfrutar da vida de Deus em nós. Crer em Jesus Cristo, o Filho de Deus e em sua obra reconciliatória é nosso caminho de volta. É o caminho para nos aproximarmos confiantemente do trono da graça, pra receber socorro em tempo oportuno(no nosso caso, o tempo todo)como diz Hebreus 4.16.
Mesmo sabendo que nosso caminho é ser semelhante a Jesus, muitos acham possível viver nesse caminho sem conhece-lo. E assim, temos muitos que dizem viver, mas estão mortos. E que usam o nome de Jesus numa existência que segue oposta ou distorcida daquilo que Jesus disse e fez. Ele veio ser luz, e ainda encontramos tanta resistência em nós mesmos para iluminar. Ele veio salvar e não julgar, e ainda gastamos tanto tempo e saliva acusando e condenando. Nos importamos mais em servir a nós mesmos do que ao Senhor, e isso faz muita diferença. Precisamos diariamente, constantemente, investigar nossas motivações, nossas palavras, nossas ações, pra que elas sejam testemunho de uma nova natureza.
À imagem e semelhança, como representantes fiéis.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

123rd station_GLORY JOHN 12.37-43

É bem possível que você já tenha estado em uma situação onde precisa dizer algo desagradável pra alguém que você gosta. Que situação terrível! Você sabe que a pessoa precisa ouvir aquilo, mas tem medo de magoá-la, ou não sabe como ela vai reagir, enfim. O fato é que na maioria das vezes é extremamente difícil dar más notícias ou fazer uma crítica a alguém que amamos.
É preciso ter coragem e muito amor pra dizer as verdades dolorosas. Coragem porque más notícias e críticas nunca são bem-vindas, e amor pra suportar a reação da pessoa, seja dor, ira, frustração, etc.
Nas Escrituras temos registros de duras verdades que Deus falava ao seu povo, muitas vezes através dos profetas. E por serem mensageiros de duras verdades, os profetas geralmente eram odiados.
Embora suas mensagens apontassem o erro do povo também apontavam pra solução do problema, mas mesmo assim, é difícil receber críticas e más notícias. E vamos combinar que não deve ser muito fácil aplaudir e acolher um mensageiro que diz que em breve você vai ser espalhado da sua terra e levado como escravo, ou que seus filhos vão morrer, ou que você vai perder seu reinado. Os profetas, apesar das recaídas, eram homens de muita coragem.
Durante o relato desse último discurso público de Jesus, João decide comentar um texto antigo do profeta Isaías:
"Senhor, quem creu na nossa mensagem? A quem foi revelado o braço do Senhor?"
Esse texto confirma que o poder de Deus se manifestou àquelas pessoas, mas que elas não a receberam.
"Cegou seus olhos e endureceu o seu coração para que não possam ver com olhos, nem entender com o coração, nem voltar-se para mim, para que eu os cure"
Existe um texto em Jeremias 31.18 que diz:
"Bem ouvi eu que Efraim reclamava, dizendo: Castigaste-me e fui castigado, como novilho ainda não domado; converte-me, e serei convertido, porque tu és o SENHOR meu Deus."
Deus nos converte, pra que sejamos convertidos. Isso é parte da missão reconciliatória de Cristo, nos converter, nos voltar pra Deus. Mas quando Isaías profetizou Jesus inda não havia nascido, e sem entender do que se tratava, sem saber que Isaías anunciava a reconciliação em Cristo, o povo se voltava contra ele. Nessas circunstâncias é muito difícil ser o mensageiro da verdade.
Boa parte da igreja não vai encontrar resistencia em ouvir uma palavra abençoada, de vitória e de prosperidade. Mas é preciso coragem e muito, muito amor, pra anunciar o que realmente precisa ser dito. É preciso amor pra ser um profeta na Igreja e dizer a verdade, expondo as falhas com coragem, mas permanecendo na Igreja, em arrependimento e suportando como Igreja a transformação que se assemelha a Cristo. O profeta não pode ser um crítico alheio. É preciso entender que como profeta, ele também faz parte da Igreja. Seria muito fácil para os profetas anunciar o castigo de Deus para o povo e sumir sem voltar nunca mais. Mas Deus escolhia profetas que realmente se sentiam parte do povo. Isaías apontou muitas vezes os erros do povo, mas quando tem a visão do Senhor ele diz:
"Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos." Isaías 6.5.
Isaías sabia que estava inserido ali. Sabia que era tão merecedor daquelas palavras duras quanto o restante do povo. O peso da palavra do profeta está na profundidade que ele mesmo recebeu a profecia. Isso torna seu testemunho verdadeiro.
Mas Isaías profetizou, porque viu a glória do Senhor.
João ainda nos diz que muitos na multidão creram em Jesus, mas não tiveram coragem de assumir. Eles creram, mas tinham medo de serem expulsos da sinagoga pelos fariseus. Amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus. Creram, mas não amaram.
Infelizmente, hoje vemos muitas pessoas falando mal da igreja, como se não fizessem parte dela. Acusando, como se a propagação da vergonha e do mau-testemunho da igreja, nada tivesse a ver com a omissão e a falta de bom-testemunho.
A igreja é uma meretriz, mas ela é também minha mãe. Ela é uma confusão e tem muitos filhos ilegítimos. Mas ela é também nossa mãe, dela nascemos e ela nos deu o suficiente da verdade para que possam fazer perguntas…” Santo Agostinho
"Que equilíbrio incrível. Está falando de infidelidade? Está falando da Igreja. A noiva infiel de Cristo. Fracassando em cumprir os votos matrimoniais com o Senhor... uma prostituta. Mas também é a minha Mãe. Não seria cristão hoje, não saberia sobre Jesus e não teria a BÌblia, se não fosse por esta coisa chamada Igreja. Ela carregou a verdade, apesar de suas imperfeições, de suas falhas, apesar de suas fraquezas e de toda sua prostituição. Mas foi isso que manteve viva a história do Evangelho ao longo do tempo." Tony Campolo
Ame a glória de Deus e, apesar de tudo, seja Igreja.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

122nd station_PURPOSE JOHN 12.27-36

Há algumas semanas, tive a oportunidade de ouvir o Banning Liebscher, do Jesus Culture, falando sobre o "Ponto Sem-Retorno". Ele disse que no cliff jumping, quando se está pra pular do "penhasco" existe uma linha imaginária, que eles chama de ponto-sem-retorno(ou algo assim). O cara que vai pular, define onde fica essa linha, e ele corre pra atravessá-la, pulando do penhasco pra dentro da água. Essa linha significa que não tem mais volta, quando passar por ela, você não pode mais desistir.
Jesus veio à Terra, nasceu de Maria, passou 30 e tantos anos correspondendo com sua identidade. Sua missão ao se esvaziar da forma de Deus pra encarnar num corpo humano era dar sua vida pelo resgate de muitos(Marcos 10.45).
Agora ele está na reta final em direção ao momento da sua crucificação. Algumas coisas ainda vão acontecer, mas dizer que ele será assassinado não é nenhum 'spoiler'. Quando alguns pediram pra vê-lo, Jesus disse que todos veriam, quando ele fosse pendurado na cruz. Acho que não era bem o que eles esperavam, mas ele estava decidido. Ele veio decidido. Já tinha aceitado a missão. Nasceu, aprendeu a limpar a bunda sozinho, sofreu bullying na escola, foi obrigado a arrumar a cama, arranjou um emprego, começou seu ministério, ensinou, curou, pregou, expulsou demônios, amou, amou, amou. Tudo isso sabendo que seria traido, acusado injustamente, espancado e morto, por aqueles por quem estava se sacrificando.

"Agora estou angustiado. O que dizer nessa hora: 'Pai, livra-me?'. Claro que não, pois se foi justamente pra isso que eu vim. Eu vou dizer: 'Pai, manifesta Tua glória!'"

"EU O GLORIFIQUEI, E O GLORIFICAREI OUTRA VEZ."

"Quem disse isso?"
"Não sei, pareceu um trovão!"
"Foi um anjo!"

"Essa voz não falou pra mim, falou pra vocês. Agora o mundo está em crise. Satanás, que governa esse mundo, vai ser expulso. E quando eu for pendurado vou atrair todos pra mim."

"Do que você está falando? A Bíblia diz que o Messias permanecerá para sempre. O que você quer dizer com 'o Filho do Homem tem que ser pendurado'? Quem é esse Filho do Homem?"

"Por pouco tempo, a luz ainda estará com vocês. Andem nessa luz, pra que vocês não sejam destruídos pela escuridão. Se andarem no escuro não saberão onde pisam, nem pra onde vão. Se vocês têm a luz, creiam na luz. Então a luz estará em vocês, e serão filhos da luz."

Esse é considerado o último discurso de Jesus para a multidão, a partir daqui, Ele passou a ministrar somente aos discípulos. A voz do céu, todos os sinais, suas palavras, as testemunhas, seriam motivo suficiente para aqueles que buscam a Deus reconhecerem que Jesus era o messias. Apesar disso, muitos continuaram rejeitando Jesus. E Ele continuou amando a todos até o fim. Glênio Fonseca Paranaguá disse que o Deus todo-poderoso, pendurado na cruz, sofrendo escárnio e suportando o sofrimento mostra que Jesus Cristo se entregou para a morte de cruz movido por amor. O amor, é a única coisa que poderia fazer com que o Supremo Criador do universo se submetesse a tais circunstancias.
Ele estava decidido.
Ele veio decidido a amar.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

121st station_SEE JOHN 12.20-26


Alguns gregos estavam na cidade pra adorar a Deus na festa da Páscoa. Eles ouviram sobre Jesus e queriam vê-lo, por isso, pediram pra Filipe, um dos discípulos "Por favor, queremos ver Jesus. Você pode nos ajudar?" Filipe conversou com André, irmão de Pedro, e os dois foram repassar o pedido a Jesus.
–Mestre, tem uns gregos aqui que querem te ver.
–O tempo é agora. Essa é a hora do Filho do Homem ser glorificado.
[Faz mais de um mês que eu estava pensando sobre essa resposta de Jesus, e sobre a relevância desse momento com os gregos. Ainda não cheguei a nenhuma conclusão satisfatória e absoluta, mas hoje, lendo novamente, me pareceu algo assim:
–Querem me ver? Hun, ok. Eles vão ver, todos vão ver. Chegou a hora de ser glorificado, o momento principal da minha missão como Filho de Deus.]

–Escutem bem, se o grão de trigo não for enterrado e morrer, ele será só um grão de trigo e nada mais. Mas se morrer vai brotar e se reproduzir, e vai ser muito mais que um simples grão. Igual vocês. Qualquer um que se apegar a própria vida como ela é estará se perdendo. Mas quando nos desapegamos da própria vida, pelo que ela pode se tornar, então guardamos para a vida eterna–

Isso é muito real. Jesus estava na reta final, em direção ao momento da sua crucificação. Quando alguns pedem para vê-lo, ele responde dizendo que vai morrer, e que na sua morte, todos o verão. Não pela morte em si, mas porque sua morte na cruz foi o alvo de seu ministério. Sua missão era vir a Terra, manifestar a glória de Deus aos homens. Ser o exemplo da vida como Filho de Deus. Mas Deus não queria esfregar na nossa cara o quanto somos ruins e pecadores e dar o fora. Sem a morte na cruz, a vinda de Cristo não cumpre seu propósito. Porque é através da cruz que a obra reconciliatória se completa. Na justiça de Deus em lidar com o pecado da humanidade e na sua graça em providenciar o substituto perfeito(Ele mesmo)para morrer pelo nosso pecado. Se Jesus tivesse vindo ao mundo, feito tudo que fez, ensinado, curado, etc, mas não tivesse morrido na cruz nos eferecendo reconciliação, seria como dizer: "Oi, sou Deus. Vocês deveriam ser assim, perfeitos como eu, mas não podem, porque são pecadores, e é por isso que vão todos morrer." Mas Ele não fez isso. Foi como dizer: "Oi, sou seu Pai. Você está longe de mim e mais longe ainda de ser parecido comigo. Sou justo, e sei que você tem que pagar pelo que faz. Mas também sou misericordioso e sei que você não pode pagar. Eu te amo, e quero que você experimente essa situação toda de outra maneira. Então vou pagar sua dívida. Não vou simplesmente esquecer tudo, porque não seria justo. Mas vou te oferecer um substituto, pra que a dívida do pecado seja paga e você seja perdoado. Assim nós poderemos nos aproximar. Eu quero que você participe da minha vida."

–Se qualquer um de vocês quiser me servir, seja meu seguidor. Assim vocês estarão onde eu estiver prontos pra servir e meu Pai estará pronto para honrar vocês–

"Eu dei a eles a glória que o Senhor me deu, para que  eles possam ver a minha glória, a glória que o Senhor me deu, para serem um, como nós soms um: eu neles e o Senhor em mim, para que todos sejam levados à completa unidade, para que o mundo saiba que  o Senhor me enviou, e compreenda que o Senhor os ama tanto quanto me ama. Pai, eu os quero comigo, estes que o Senhor me deu, para que eles possam ver a minha glória, a glória que o Senhor me deu, porque me amou desde a fundação do mundo" João 17.22-24
Jesus disse que seus seguidores estariam sempre com ele, para também manifestar o Reino de Deus.
Quando alguém quiser ver Jesus, deve procurar os seguidores de Jesus.
Quando alguém quiser ver Jesus, pode encontrá-lo em você?

sexta-feira, 11 de maio de 2012

120th station_SAVE US JOHN 12.12-19

E quando a contra-cultura é aclamada pelo povo?!
Os caras tavam planejando tudo pra prender e matar Jesus, agora também queriam matar Lázaro. Quando Jesus o ressuscitou muitas pessoas que estavam lá e viram Lázaro voltar dos mortos creram nEle, e começaram a espalhar pro povo que Jesus era mesmo o Messias. Os líderes religiosos, se sentindo ameaçados por esse "agitador" decidiram que o melhor a fazer era matar Jesus, e acabar com a agitação. Já que eles tinham tentado vencer Jesus publicamente em debates e discursos, mas foram surpreedidos pelas respostas de Jesus, e envergonhados por sua própria ignorância. A Bíblia diz que Deus resiste ao orgulhoso, mas dá graça ao humilde. Essa semana ouvi uma frase na televisão que dizia "Eu acredito que cada um aqui é seu próprio deus" e essa frase explica bem o que eu quero dizer. Deus resiste ao orgulhoso porque o orgulhoso é seu próprio deus. Ele não reconhece, não aceita outra autoridade sobre si, além dele mesmo. E Deus é Deus. Mas com esses caras era a mesma coisa. Mesmo sendo religiosos, eles se tornaram seus próprios deuses. E as evidências de que Cristo era mesmo o Deus-homem não gerou fé neles, mas inveja.
E cumprindo a profecia de Zacarias 9.9 "Não tenha medo, cidade de Sião. Aí vem o seu rei, montado num jumentinho", Jesus volta a Jerusalém, montado em um jumento. Lucas 19.30 diz que esse jumento não era domesticado, nunca tinha sido montado por ninguém. Durante uma pregação, o pastor Glênio Paranaguá disse: "Até mesmo um jumento chucro se rendeu reconhecendo a autoridade do supremo criador" O que revela uma grande diferença quando comparamos a atitude do jumento, com a atitude dos religiosos. No meio disso tudo, tinha o povo, que não estava tomando partido nenhum, simplesmente reconhecendo Jesus como messias, mas em seus corações não depositaram nEle a sua fé. Enquanto Jesus entrava na cidade as pessoas pegavam folhas de palmeira e ramos, e colocando no chão, formaram um "tapete" pra que Jesus passasse. Gritavam: "Hosana! Bendito é aquele que vem em nome do Senhor!" E eu acredito que disseram isso de coração, naquele momento, eles realmente reconheceram Jesus como Messias. Os mesmos que depois gritariam "Crucifica! Crucifica! Crucifica!"
Russell Shedd diz que "Os discípulos não compreenderam a natureza do reinado de Jesus. Ele foi ungido simbolicamente para a morte por uma mulher; seria vestido de púrpura por escárnio e coroado de espinhos; seria exaltado e entronizado numa cruz. A entrada triunfal de Jesus foi o prelúdio e sinal de Sua glorificação por morte e levantamento". As testemunhas da ressurreição de Lázaro estavam ali no meio do povo e contavam uns aos outros sobre as coisas que Jesus tinha feito, por isso, mais e mais pessoas se ajuntavam e o seguiam. E os fariseus disseram entre si: "Estão vendo, não conseguimos nada. Todos estão indo atras dele."

Você prefere ser orgulhoso, ou ser como um jumento?
Haters gonna hate.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

119th station_WIPE JOHN 12.1-11

Quando assisto um filme de investigação, ou de suspense, fico sempre tentando descobrir as pistas. Acho que todos fazem isso. Ou pelo menos, todos que se interessam por esse gênero de filme devem ter o mínimo de curiosidade pra pensar dessa forma enquanto assiste um suspense. Nesses filmes, os melhores criminosos são aqueles que apagam seus vestígios, são os que dão mais trabalho e provam a genialidade do investigador. O apóstolo Paulo escreveu em sua carta aos romanos "Quer viver sem medo das autoridades? Cumpra a lei e faça o que é correto." E é isso mesmo. Acaba sendo bem simples. Mas quem planeja o mal, está sempre querendo apagar vestígios, sempre tentando esconder algo.
Na semana antes da Páscoa, Jesus voltou pra Betânia, pra encontrar com seu amigo Lázaro. Como era de se esperar, a família de Lázaro estava muito feliz por Jesus tê-lo ressuscitado. Fizeram um jantar pra ele. Marta, como sempre, estava servindo enqaunto Lázaro estava com Jesus a mesa. Maria apareceu de repente com um frasco de perfume muito caro e derramou sobre a cabeça e os pés de Jesus e o enxugou com seus cabelos. E por toda a casa era possível sentir o perfume.
Mas Judas, que era o tesoureiro dos discípulos, disse "Por que não vendemos esse perfume ao invés de desperdiçá-lo? Eu teria conseguido vender por uns 10 meses de salário?" Judas disse isso porque era o responsável pelo dinheiro e roubava do grupo, não porque estivesse preocupado com os pobres. Jesus respondeu "Deixem ela em paz. Ela já aproveitou e me preparou para ser embalsamado. Vocês sempre terão os pobres com vocês, mas eu logo vou embora."
Muita gente soube que Jesus estava em Betânia e foram até lá pra ver Jesus e Lázaro, afinal não é todo dia que se pode visitar alguém que voltou dos mortos. Justamente por isso os principais dos sacerdotes decidiram que também matariam Lázaro. Como ele era prova viva(literalmente)do poder de Deus que operava em Jesus pra fazer milagres, muitos judeus ao conhecerem sua história mudavam de idéia e passavam a crer que Jesus era o messias.
O líderes religiosos já estavam planejando a morte de Jesus, agora queriam matar seu amigo. Mas não era nada pessoal, eles queriam matar Lázaro, porque ele havia se tornado testemunha. Eles achavam que tirando a vida dele, estariam apagando as evidências de que Jesus era o Filho de Deus que veio ao mundo reconciliar os homens e Deus. A morte venceu Lázaro, mas Jesus venceu a morte trazendo ele de volta a vida. Se eles conseguissem matá-lo, estariam anulando o que Jesus fez, ou pelo menos, foi o que eles pensaram. Mas não é assim. Muito tempo passou e Lázaro morreu, não pelas mãos dos sacerdotes, mas morreu. Mas seu testemunho permanece. A história da Igreja é escrita por pessoas que foram realmente tocadas por Deus. Pessoas que tiveram uma experiência real com o Eterno. Pessoas que entenderam o propósito da vinda de Cristo. Que experimentaram o amor de Deus. Pessoas que se tornaram testemunhas.
"Qual é o parasita mais resistente? Uma bactéria? Um vírus? Um verme intestinal? Uma idéia. É resistente ... altamente contagiosa. Uma vez que a idéia tomou conta do cérebro é quase impossível de erradicá-la. Uma idéia que está totalmente formada - totalmente entendida - que se fixa direitamente em algum lugar." Dominic Cobb